terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Brasis de ontem e hoje em cartaz no Cineclube Pedro Veriano

A história de um quilombo e jovens internautas são os temas dos filmes em exibição

A tradição e a modernidade estão em cartaz nesta terça-feira, dia 7, no Cineclube Pedro Veriano. Os documentários premiados “Invisíveis Prazeres Cotidianos” e “Terra Deu, Terra Come”, retratam diferentes Brasis do norte e do sudeste, protagonizados por personagens que, de um lado representam o que restou de um quilombo em Minas Gerais, e de outro, as impressões pueris sobre a metrópole da Amazônia por meio da internet.

Premiado no É Tudo Verdade, "Terra Deu, Terra Come", acompanha a história do garimpeiro Pedro de Almeida, 81 anos, remanescente de uma comunidade quilombola. Ele já encontrou diamantes de tesouros enterrados pelos antigos escravos, na região de Diamantina, mas, o primeiro diamante que encontrou, há 70 anos

, o tio com quem trabalhava o enterrou e morreu sem dizer onde. Depois disso, Pedro sempre em uma sinuca: para reencontrar o diamante só se invocar a alma de seu tio João dos Santos. No decorrer do documentário, Pedro comanda o cortejo fúnebre, enquanto entoa cânticos e vai desfiando histórias carregadas de poesia e significados metafísicos, que nos põem em dúvida o tempo inteiro se João Batista - tal e qual fausto -, vendeu a alma ao Diabo numa tentativa de derrotar a própria morte e enriquecer com o garimpo. Tudo num jogo de cinema-verdade encenado pelo cineasta Rodrigo Siqueira.

Dirigido por Jorane Castro, “Invisíveis Prazeres Cotidianos” busca desnudar o pensamento de seis jovens blogueiros sobre Belém, a cidade em que vivem, de que modo se relacionam com ela e com suas questões pessoais. Yuri acredita que fazer supermercado à noite é uma maneira de conhecer pessoas interessantes; Luana vê borboletas amarelas por todos os cantos da metrópole; Raffael elege o carro como companheiro e maneira de fugir da rotina; Rebecca adora contar no blog sobre seus passeios no shopping; Nailana vislumbra o mundo através da lente fotográfica; Pedro Henryque (conhecido como Pedrox) faz da internet um meio para, digamos, escoar o seu talento. O texto dos blogs se torna em ação e vai costurando a narrativa documental, em meio a imagens em super-8 narradas pela própria cineasta-personagem, que se fundem com a sensação de isolamento geográfico e aproximação virtual. “Invisíveis Prazeres Cotidianos” integra a série Brasil 3x4, um produto que reúne outros três documentários premiados no Rumos Cinema e Vídeo 2003-2004.

Sobre o CCPV - O Ponto de Exibição Cineclube Pedro Veriano é uma parceria da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Pará (ABDeC-Pa) com a Fundação Curro Velho, através do projeto do Governo Federal Cine Mais Cultura. Por se tratar de uma iniciativa da ABDeC-Pa, entre suas prerrogativas está a predileção por filmes em curta-metragem (antes dos longas), documentários e produções brasileiras. O ponto de exibição conta ainda com a parceria da APCC – Associação Paraense dos Críticos de Cinema, que uma vez por mês promove uma sessão em seu espaço. As sessões do ponto de exibição Cineclube Pedro Veriano são sempre às terças-feiras as 18h30, na Casa da Linguagem.

Filmes desta terça:

Invisíveis Prazeres Cotidianos (Jorane Castro , PA, 2004)

Terra Deu, Terra Come (Rodrigo Siqueira , SP, 2010)

SERVIÇO
Sessão com "Invisíveis Prazeres Cotidianos" e "Terra Deu, Terra Come". Nesta terça-feira, 07/12/2010, 18h30, no ponto de exibição -Cineclube Pedro Veriano, que fica na Avenida Nazaré, prédio da Casa da Linguagem, s/n, esquina com Avenida Assis de Vasconcelos. ENTRADA FRANCA.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Um ano de muito cinema no Pedro Veriano



Cineclube celebra data com exibição de filme dos Irmãos Lumiére

Um espaço onde foram exibidos clássicos da cinematografia mundial, como “Crepúsculo dos Deuses”, “Terra em Transe”, filmes cultuados pelos cinéfilos tal e qual “São Paulo S.A.”, “O Homem que Virou Suco” e “Cão sem Dono”, além de ‘janela’ para as obras paraenses “De Assalto” e “Severa Romana” e realização das

Mostras da ABDeC Pará, que resultou num DVD com seis filmes de realizadores locais, de obras do cineasta Sérgio Péo e mais recentemente a do Cine Foro Venezuelano. Este é o ponto de exibição Cineclube Pedro Veriano, que na terça dia 30, celebra um ano de existência trazendo um filme que fala dos pioneiros da sétima arte e com comentários de ninguém menos do que aquele que dá nome ao espaço, o próprio Pedro Veriano.


“Desde o início, o objetivo dos Irmãos Lumière com produção cinematográfica era o de reproduzir a realidade, e não contar uma história ou ficção. O cerne do trabalho dos irmãos era apresentar momentos capturados no cotidiano, totalmente diferente dos outros pioneiros do cinema como Thomas Edison e George Méliès, que imediatamente viram no cinema a capacidade de mudar a realidade, e partiram para ficção. Talvez, este seja o motivo pela qual Louis Lumière não vislumbrou nenhum futuro na sua invenção, e ele esperou que a novidade de assistir imagens em movimento numa tela, tal qual os olhos podiam ver pelas ruas, pudessem seduzir as pessoas.

Além disso, foram criticados pelos intelectuais da época, como agressores da arte fotográfica, estes afirmaram que ninguém iria querer ver as fotografias se moverem. Documento de valor histórico fantástico”, escreveu Pedro sobre Os Irmãos Lumiére, filme que estará em cartaz na próxima terça-feira na data que celebra o aniversário do ponto de exibição Cineclube Pedro Veriano.


“O documentários Os Irmãos Lumiére é sobre os primeiros filmes realizados com o Cinematographo, uma aula de historia do cinema”, comentou Pedro Veriano. O filme encerra a fase "Cinema sobre Cinema", ciclo promovido pela APCC (Associação Paraense dos Críticos de Cinema) em colaboração mensal com a programação do ponto de exibição Cineclube Pedro Veriano, onde foram apresentadas obras que falam sobre o cinema dentro do seu enredo.

História

Desde outubro do ano passado, a Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Pará (ABDeC-Pa) em parceria com a Fundação Curro Velho e por meio do projeto do Governo Federal Cine Mais Cultura, vem realizando sessões no ponto de exibição Cineclube Pedro Veriano. Entre as prerrogativas do cineclube, por ser gerenciado por realizadores paraenses, está a predileção por filmes em curta-metragem (antes dos longas), documentários e produções brasileiras. O Pedro Veriano foi assim batizado como forma de homenagear um dos mais importantes críticos de cinema da história do Pará, autor de inúmeros textos e do livro “Cinema no Tucupi”.

SERVIÇO
Sessão de aniversário: “1 ano do Cineclube Pedro Veriano”, nesta terça-feira,30/11, 18h30, no ponto de exibição Cineclube Pedro Veriano, que fica na Avenida Nazaré, prédio da Casa da Linguagem, s/n, esquina com Avenida Assis de Vasconcelos. Entrada Franca.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cine Foro Venezuelano no CCPV

A programação desta terça-feira no Ponto de Exibição CineClube Pedro Veriano, dá início ao Cine Foro Venezuelano "Imagens e Rebeldia", parceria do Consulado da Venezuela com a Fundação Curro Velho. Na tela será exibido o longa "La Classe", a partir das 17h30.

Durante a semana o Ponto de Exibição CineClube Pedro Veriano exibirá outros três filmes venezuelanos:
Il Carazo no dia 24, "The Revolucion" na quinta 25, e "Tocar e Lutar" que encerra o ciclo dia 26, sexta-feira. Sempre às 17h30 e com entrada franca.

O Ponto de Exibição CineClube Pedro Veriano, fica no auditório da Casa da Linguagem, na Avenida Nazaré, 33, esquina com Avenida Assis de Vasconcelos, ao lado da Praça da República.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cineclube Pedro Veriano apresenta Mostra Sérgio Péo

No mês de seu primeiro aniversário, o Cineclube Pedro Veriano leva para a tela uma mostra de documentários sobre o Pará e o Brasil.


Depois de apresentar alguns de seus filmes na Mostra ABD da Amazônia Legal, durante o Amazônia Doc.2, o cineasta paraense Sérgio Péo, leva agora quatro documentários em curta-metragem para o Cineclube Pedro Veriano, na Casa da Linguagem, nesta terça-feira, dia 16/11. A programação é

gratuita e começa às 18h30.


Trabalhando basicamente com documentários e cinema de arte, o paraense Sérgio Péo, é também um dos fundadores da Associação Brasileira de Documentaristas do Rio de Janeiro, onde mora desde 1972. Conhecido por fazer uma série de filmes em Super-8 e 16mm na década de 70, dentre eles o premiado “Rocinha Brasil”, Péo abriu a Mostra ABD da Amazônia Legal na sexta-feira, 5, com o filme “Nanderu, panorâmica tupinambá” (1991), melhor filme no Rio Cine Festival.


A Mostra Sérgio Péo apresenta quatro dos mais importantes filmes do cineasta, com temas que tratam de questões indígenas, favela e cinema. O cineasta paraense e produtor da ABDeC-Pa, Rogério Parreira, vai apresentar cada filme e conduzir um bate-papo com os presentes ao final das exibições.

Veja abaixo a programação completa.

Mostra Sérgio Péo

Rocinha Brasil 77 (18 minutos – 16/35mm) Sinopse: Investigação sobre hábitos e qualidade de vida da maior favela da América Latina. A câmera passeia, enquanto em off, ouve-se reflexões de moradores sobre questões do dia-a-dia da comunidade.

Ñanderu, Panorâmica Tupinambá (10 min/35mm)Sinopse: Resgate poético da memória de nossos antepassados Tupinambá. Considerados extintos ainda no século XVI. O filme conta com o depoimento de Verá Miri, Cacique/Pajé da tribo Guarani Mimbiá.

Marajó, O Movimento das Águas (20 min/35mm)Sinopse: Filme iniciado em 1991, interrompido, por problemas técnicos e finalizado em 2010. A câmera percorre as margens do Amazonas, focando a diversidade da flora virgem. Caminha entre trilhas de gravetos culminando com a marcha folclorica dos ritmos marajoaras. O filme é uma homenagem a professora Lindalva Caetano, pesquisadora do Folclore Marajoara.

Cinemas Fechados (12min/35mm) Sinopse: Manifesto poético, denunciando o boicote ao cinema brasileiro enquanto reflexo da nossa cultura, exaltando o esforço dos artistas, autores e técnicos pela sua sobrevivência.

Sobre o Ponto de Exibição - Cineclube Pedro Veriano

Parceria entre a Fundação Curro Velho e a Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas Seção Pará – ABDeC-Pa, através do Programa Cine Mais Cultura do Governo Federal, o Ponto de Exibição - Cineclube Pedro Veriano, foi fundado em novembro de 2009 e desde então suas exibições ocorrem todas as terças-feiras, sempre às 18h30, na Casa da Linguagem.

Seu nome é uma homenagem a um dos mais importantes críticos do cinema paraense, Pedro Veriano, que entre outras obras publicou “Cinema no Tucupi”, onde retrata a história do cinema no estado.

Primando pelo documentário e curta-metragem o Ponto de Exibição Cineclube Pedro Veriano, já exibiu mais de 200 obras audiovisuais, entre curtas, médias e longas. Em março de 2010, foi realizada no local a I Mostra ABDeC-Pa, onde o público elegeu 06 filmes para ser compilados numa caixa de dvd, distribuída para as ABDs de todo o país.


Serviço

Mostra Sérgio Péo

Sessão terça-feira, dia 16, às 18h30, no Ponto de Exibição – Cineclube Pedro Veriano, na Casa da Linguagem, que fica na Avenida Nazaré, 33, esquina com Assis de Vasconcelos. Entrada franca.

domingo, 22 de agosto de 2010

Cineclube Pedro Veriano projeta Fotofilmes

Cineastas utilizam foto still como matéria-prima de suas histórias

Em 1895, o cinema ‘brota’ da fotografia. Sendo assim, é natural que, quase cem anos depois, a foto se aposse da linguagem cinematográfica em oito exemplares nacionais do formato conhecido como fotofilmes, exibidos na tela do Cineclube Pedro Veriano nesta terça-feira, dia 24.

Vê-se a vitrola que toca uma tenebrosa música sem parar, deixando uma menina assustada e fascinada com o que acontece à medida que a agulha arranha o vinil do disco. Um baú de registros fotográficos reconta a história de amor de um casal. Morto, o cachorro não pode se defender contra o ataque cruel que sua carne sofre, ao passo que outras fotografias dão movimento ao assalto à um banco de sangue. Imagens do Arpoador ilustram a tela, o mar e o céu - espaço onde a gaivota costuma voar -, ave que acaba no prato de um homem.

Pequenos frames de histórias que desenvolvem uma estética, não necessariamente fílmica, mas se utilizam de recursos de câmera e usam poderosamente o som para dar vida e vazão as imagens que são projetadas num fluxo narrativo. Fios de histórias presentes em oito obras criativas de cineastas brasileiros (os chamados fotofilmes) que partem de fotos still para uma edição cinematográfica, ganham uma dimensão audiovisual legítima.



Filmes:
Aqueles Dias (Gustavo Nasr, RJ, 2004)

Arpoador (Fernanda Ramos, RJ, 2005)

Banco de Sangue (Luiz Montes, SP, 1998)

Gaivotas (Cristian Borges, RJ, 1997)

Jugular (Fernanda Ramos, RJ, 1997)

Juvenília (Paulo Sacramento, SP, 1994)

Para Sempre Assim (João Carlos Lemos e Róger Carlomagno, MG, 2001)

Vinil Verde (Kleber Mendonça Filho, PE, 2004)



Sobre o CCPV - O ponto de exibição Cineclube Pedro Veriano é uma parceria da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Pará (ABDeC-Pa) com a Fundação Curro Velho, através do projeto do Governo Federal Cine Mais Cultura.
Por se tratar de uma iniciativa da ABDeC-Pa, entre suas prerrogativas está a predileção por filmes em curta-metragem (antes dos longas), documentários e produções brasileiras. O ponto de exibição conta ainda com a parceria da APCC – Associação Paraense dos Críticos de Cinema, que uma vez por mês promove uma sessão em seu espaço.
As sessões do ponto de exibição Cineclube Pedro Veriano são sempre às terças-feiras as 18h30, na Casa da Linguagem.

SERVIÇO
Sessão Fotofilmes, nesta terça-feira, 24/08/2010, às 18h30, no ponto de exibição -Cineclube Pedro Veriano, que fica na Avenida Nazaré, prédio da Casa da Linguagem, s/n, esquina com Avenida Assis de Vasconcelos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Nordeste ganha a tela do cineclube Pedro Veriano

Filmes produzidos nos anos 70 recontam histórias de cordel

Deraldo é um poeta nordestino, que se envolve numa trama cômica e lírica de troca de identidade – no melhor estilo "O Príncipe & O Mendigo "– com um operário acusado de matar o patrão na megalópole paulista. Falando sobre imigração com um lirismo inspirado na literatura de cordel, "O Homem que Virou Suco" é um dos melhores filmes da sua safra. O longa fará companhia ao curta de Lula Gonzaga que retrata a saga da famosa composição do pai, Luiz Gonzaga (Asa Branca), na sessão do dia 10, terça-feira, do Cineclube Pedro Veriano.

Histórias transmitidas oralmente, a poesia popular impressa nas palavras cantadas do Cordel capturam a alma da população do nordeste, e se transformam em matéria prima para a obras musicais, como Asa Branca, e audiovisuais como "O Homem que Virou Suco". José Dumont é um declamador que se vê no papel da vítima do capitalismo selvagem, e busca recuperar sua identidade e encontrar o assassino, no filme de João Batista de Andrade. Já "A Saga de Asa Branca" tem como tema a célebre toada de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga, gravada pelo rei do baião pela primeira vez em 1947. Ambos, mesmo que não se passem na região onde ‘o sertão vira mar’, trazem consigo elementos e narrativas que remetem a rica cultura do nordeste.


Sobre o CCPV - O Ponto de Exibição Cineclube Pedro Veriano é uma parceria da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Pará (ABDeC-Pa) com a Fundação Curro Velho, através do projeto do Governo Federal Cine Mais Cultura.
Por se tratar de uma iniciativa da ABDeC-Pa, entre suas prerrogativas está a predileção por filmes em curta-metragem (antes dos longas), documentários e produções brasileiras. O ponto de exibição conta ainda com a parceria da APCC – Associação Paraense dos Críticos de Cinema, que uma vez por mês promove uma sessão em seu espaço.
As sessões do ponto de exibição Cineclube Pedro Veriano são sempre às terças-feiras as 18h30, na Casa da Linguagem.


Filmes desta terça:
A Saga da Asa Branca ( Lula Gonzaga , RJ, 1979)

O Homem que Virou suco ( João Batista de Andrade , SP, 1979)


SERVIÇO
Sessão Nordeste, nesta terça-feira, 10/08/2010, 18h30, no ponto de exibição -Cineclube Pedro Veriano, que fica na Avenida Nazaré, prédio da Casa da Linguagem, s/n, esquina com Avenida Assis de Vasconcelos. ENTRADA FRANCA.


sábado, 7 de agosto de 2010

Animação Made in Brasil em exibição

10 curtas produzidos nos anos 80 galgaram o caminho para o desenvolvimento do setor e a criação do centro técnico audiovisual


Se Carlos Saldanha faz sucesso hoje com sua franquia “Era do Gelo”, muitos animadores brasileiros tiveram que batalhar durante anos para desenvolver o mercado nacional e conquistar espaço mundo afora. 10 curtas-metragem produzidos em 1986, no Rio de Janeiro, serão exibidos, dia 13, terça-feira, na tela do Cineclube Pedro Veriano, como exemplares
que permitem visualizar os primeiros passos da profissionalização do cinema animado no país.

De uns anos para cá a animação brasileira fala de igual para igual com os principais centros produtores do mundo, contando com vários animadores brasileiros que trabalham atualmente em Hollywood e longas e curtas nacionais que têm constante presença em festivais internacionais. Esta coletânea de curtas realizados na década de 1980, partir de um acordo entre a extinta Embrafilme e o National Film Board do Canadá - o que levou à criação do Centro Técnico Audiovisual (CTAv) -, com suas técnicas simples, representam um marco. Nela estão os trabalhos de Rodrigo Guimarães, César Coelho, Léa Zagury, Aída Queiroz, José Rodrigues Neto (Evoluz), Fábio Lignini (Quando os morcegos se calam), Telmo Carvalho, Marcos Magalhães, Patrícia Alves Dias (Presepe) e Daniel Schorr (Viagem de ônibus), que mostram algo novo, lúdico, poético, apontando o caminho para a animação brasileira conquistar seu espaço.

Filmes:
Em nome da lei (Rodrigo Guimarães);

Evoluz (José Rodrigues Neto);

Informística (César Coelho);

Instinto Animal (Léa Zagury);

Noturno (Aída Queiroz);

O Músico e o Cavalo (Telmo Carvalho);

Presepe (Patrícia Alves Dias);

Quando os morcegos se calam (Fábio Lignini);

Tem Boi no Trilho (Marcos Magalhães);

Viagem de Ônibus (Daniel Schorr).

Sobre o CCPV - O ponto de exibição Cineclube Pedro Veriano é uma parceria da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Pará (ABDeC-Pa) com a Fundação Curro Velho, através do projeto do Governo Federal Cine Mais Cultura.
Por se tratar de uma iniciativa da ABDeC-Pa, entre suas prerrogativas está a predileção por filmes em curta-metragem (antes dos longas), documentários e produções brasileiras. O ponto de exibição conta ainda com a parceria da APCC – Associação Paraense dos Críticos de Cinema, que uma vez por mês promove uma sessão em seu espaço.
As sessões do ponto de exibição Cineclube Pedro Veriano são sempre às terças-feiras as 18h30, na Casa da Linguagem.

SERVIÇO
Sessão Núcleo de Animação do CTAv, nesta terça-feira, 13/07/2010, 18h30, no ponto de exibição -Cineclube Pedro Veriano, que fica na Avenida Nazaré, prédio da Casa da Linguagem, s/n, esquina com Avenida Assis de Vasconcelos.

Seguidores